12/08/2014 09:07

ou O dia em que perdemos Robin Williams.

O que aconteceu hoje me fez querer dormir e acordar uns 15 anos atrás. Há 15 anos ainda estávamos na sua presença, e como crianças, ainda acreditávamos que ele só podia ser tão feliz quanto ele nos fazia.

Há 15 anos eu passava a tarde vendo Jumanji sem saber ao certo se eu queria jogar aquele jogo (imagina! ter um tabuleiro como aquele!) ou se aquilo tudo era meu maior medo na vida (eu nunca fui fã de insetos, e aquela cena dos mosquitos era o mais próximo de um filme de terror que eu conhecia – sim, eu tinha mais medo dos pernilongos que do leão).

Quem não queria ter uma babá como a Sra. Doubtfire? Era possível ver e rever e ainda rir da máscara caindo pela janela, sendo atropelada, a blusa pegando fogo, as trapalhadas, as vozes. Ou quem não se sentiu um amigão do Gênio do Aladdin? E para a velha guarda, as noites de insônia passadas assistindo a Mork & Mindy nas madrugadas da Nickelodeon (só de pensar na música tema, as lágrimas estão atacando)?

Me lembro que vi (muito antes da idade apropriada) Gênio Indomável por causa dele, e não por causa do Oscar. Não entendi nada. E senti falta das piadas.

Piadas que iam além do cinema. Se você nunca viu Robin Williams em suas apresentações de Stand Up Comedy, você tem todo um novo universo para explorar.

  

Robin Williams dramático veio para mim com mais força em Insônia, como um vilão daqueles que não te deixam desviar o olhar. Mas o verdadeiro drama de Robin Williams estava fora das telas, na depressão, no vício em drogas, e agora, em um último ato de partir o coração de milhões.

Como faz para voltar 15 anos no tempo?

Oh Captain, my Captain. Sentiremos saudades.


Um texto de: Indiretas do Bem.

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